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Foto do escritorPimenta Rosa

9ª Festival Internacional de Cinema de Arquivo celebra a memória audiovisual no Rio e em Brasília

Evento destaca filmes que usam acervos do Arquivo Nacional para preservar a história e a cultura do país. Entre os destaques, 'Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor', de Luiz Carlos de Alencar, que retrata a luta da comunidade LGBTQIA+ por seus direitos.



Nesta quarta-feira (8), o Arquivo Nacional (AN) dá início à 9ª edição do Festival Internacional de Cinema de Arquivo - Arquivo em Cartaz. Este evento anual oferece uma diversificada gama de atividades, incluindo exibições de filmes, debates e intercâmbio de experiências, tanto presencialmente no Rio de Janeiro e em Brasília, quanto online. O foco do festival - com o tema 'Filmes de Arquivo: memórias de um Brasil plural - é a preservação, pesquisa e produção audiovisual a partir de documentos de arquivo.


O cineasta e curador do festival, Uilton Oliveira, que também é servidor do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), órgão gestor do Arquivo Nacional, destaca a relevância do evento:


'O Festival Internacional de Cinema de Arquivo traz ao público produções que utilizaram materiais do Arquivo Nacional e de inúmeros outros acervos, sejam eles pessoais ou públicos, dentro e fora do país. Através desta mostra, buscamos valorizar a memória do cinema brasileiro e destacar a importância da preservação de materiais audiovisuais. Os filmes produzidos a partir desses documentos são fundamentais para a compreensão das condições políticas, históricas e sociais do passado e do presente, e fazem parte da identidade do povo.'

Logo após a abertura, haverá uma mesa de debate sobre a 'Política de digitalização: o que, por que e como digitalizar'. Até o dia 10 de novembro, os filmes serão exibidos nos jardins do prédio histórico do Arquivo, na mostra 'Cine Pátio', com produções recentes do cinema brasileiro que utilizaram arquivos pessoais e públicos como elemento central de suas narrativas.


No Rio de Janeiro, o destaque da programação é a exibição do documentário 'Retratos Fantasmas', dirigido pelo premiado diretor Kleber Mendonça Filho, que foi escolhido para representar o Brasil no Oscar 2024. O filme será apresentado em 10 de novembro, às 18h30, e narra a história de Recife a partir das salas de cinema e dos pontos de exibição que marcaram época na cidade.


Outro destaque é o documentário 'Black Rio! Black Power!', dirigido por Emílio Domingos e premiado na mais recente edição do Festival do Rio, que aborda a influência do movimento Black Rio na cultura, na sociedade e nos processos de luta por justiça racial no Rio de Janeiro e no Brasil nas décadas de 1970 e 1980. Esse filme será exibido hoje (8), também às 18h30.


LGBTQIA+

Em Brasília, a programação presencial do festival incluirá a exibição do filme 'Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor,' de Luiz Carlos de Alencar, no dia 9 de novembro, às 14h, que retrata a luta da comunidade LGBTQIA+ por seus direitos. Também serão exibidos 'Rio, Negro', de Fernando Sousa e Gabriel Barbosa, no dia 10 de novembro, às 10h, e 'O caso do homem errado', de Camila de Moraes, no mesmo dia, às 14h. As exibições ocorrerão na Superintendência do Arquivo Nacional, localizada no Distrito Federal, e na sede do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.


Streaming, debates e oficinas

Para aqueles que não podem estar fisicamente no festival, haverá a oportunidade de assistir às exibições dos filmes na plataforma de streaming Linke. Pela primeira vez, os filmes do festival também serão transmitidos na TV aberta, nas programações dos Canais GOV, Canal Educação e UnBTV. Serão apresentados filmes da Mostra Acervos, com conteúdo do Arquivo Nacional e de outras instituições.


O festival também promoverá o Encontro de Pesquisadores no dia 10 de novembro, no formato online. Este evento é um espaço consagrado na programação, dedicado ao debate entre profissionais do campo audiovisual e da pesquisa. A edição deste ano incluirá pesquisadores de música e som.


Além disso, o festival realizará a 2ª edição da oficina Lanterninha Mágica, que visa promover a reflexão sobre o uso responsável de equipamentos de gravação de vídeos e explorar as possibilidades de criação de roteiros. Esta oficina foi conduzida com alunos dos colégios estaduais Souza Aguiar e Júlia Kubitschek, no Rio de Janeiro, que produziram três filmes de curta-metragem. Esses filmes serão exibidos na Mostra Lanterninha Mágica, hoje (8), às 14h, no Rio de Janeiro.


Serviço:

9º Festival Internacional de Cinema de Arquivo

Data: 8 a 18/11

Locais: Sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro: Praça da República, 173.

Arquivo Nacional Brasília: Setor de Indústrias Gráficas - SIG Quadra 06 Lote 800.

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos: Esplanada dos Ministérios, Bloco K, Brasília/DF.


Programação | 9ª Festival Internacional de Cinema de Arquivo

  • Rio de Janeiro

  • 8/11, às 9h – Abertura e mesa de debate “Política de digitalização: o que, por que e como digitalizar”.

  • 8 a 10/11, às 18h30 - Filmes da mostra “Cine Pátio”.

  • 8/11, às 14h - Mostra Lanterninha Mágica.

  • 9/11, às 14h – Debate “Festivais de cinema e a preservação audiovisual”.

  • 9/11, às 10h – Arquivo Faz Escola.

  • 10/11, das 9h às 17h – Oficina de conservação de filmes: uma vi(s)agem.

  • Brasília

Arquivo Nacional

  • 9/11, às 14h – Exibição do filme Não é a primeira vez que lutamos pelo nosso amor.

  • 10/11, às 14h – Exibição do filme O caso do homem errado.

Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos

10/11, às 10h – Exibição do filme Rio, Negro.

  • Streaming, UnBTV e on-line

  • 8 a 18/11 – Exibição de filmes na plataforma de streaming (https://arquivoemcartaz.bluecinemaetv.com.br/)

  • 10 a 18/11 – Exibição de filmes na programação da UnBTV, Canal Educativo e Canal Gov, sempre às 23h.

  • 9/11 e 10/11, das 10h às 12h – A experiência da oficina de criação de vídeo Lanterna Mágica.

10/11, às 14h - Encontro de Pesquisadores (https://www.youtube.com/ArquivoNacionalBrasil)


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