top of page

Belo Horizonte promove primeira edição da Parada Negra LGBT+

Foto do escritor: Pimenta RosaPimenta Rosa

O mês de maio, dedicado ao combate ao racismo, viu Belo Horizonte sediar a terceira Parada Negra do Brasil, seguindo os exemplos de João Pessoa, na Paraíba, e São Paulo. A expectativa é que o evento se torne anual na capital mineira.



A Praça Sete de Setembro, Belo Horizonte (MG), foi palco, neste sábado (25), da primeira edição da Parada Negra LGBT+. Com o tema "Do Erê ao Ancestral - Pela Vida das Juventudes Negras",, o evento, que coincidiu com o Dia Mundial da África, reuniu bloco de carnaval, grupos de dança, drag queens e DJs, e buscou chamar atenção para os desafios enfrentados pelas comunidades negra e LGBT+.


O tema de estreia, 'Do Erê ao Ancestral', destacou a violência contra pessoas negras, especialmente os jovens. Thiago Santos, coordenador estadual da Rede Afro LGBT, falou para CBN Belo Horizontes, sobre a importância dessa discussão:


'Nós entendemos que, neste primeiro momento, precisamos debater a vida da nossa juventude. Acreditamos que a população negra, assim como as pessoas não negras, tem o direito de passar por todas as fases da vida. Queremos ser crianças, jovens com qualidade de vida, com acesso à educação e outros direitos básicos.'


A concentração teve início com um trio elétrico, já animando os participantes com música. Entre os grupos que se apresentaram, estava o Afoxé Bandarerê. Marcus Reis, vocalista e professor musical, ressaltou a força da música e das artes na luta por direitos:


'A construção da educação através da cultura, da arte e da musicalidade é essencial. Belo Horizonte é conhecida por sua relação próxima com a cultura e diversidade. Valorizar a cultura negra em um evento com temas centrais como a promoção da igualdade racial é fundamental, especialmente dentro do movimento LGBTQIA+.'


O evento também abordou outras questões agravadas pelo racismo e pela homofobia. Márcio Ricardo, integrante do movimento de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV de Minas, destacou a importância da parada como espaço para discussões sobre saúde:


'Participo dessa política para abordar questões de saúde psicológica e física, e a forma como essas pessoas são tratadas nos serviços de saúde. Sabemos que são indivíduos marginalizados por questões culturais, sociais e de localização. Hoje é um marco importante para Belo Horizonte, celebrando a visibilidade e reivindicando que nossos corpos ocupem todos os espaços onde desejamos estar.', afirmou à CBN.

3 visualizações

コメント


White on Transparent.png

Inscreva-se no site para receber as notícias tão logo sejam publicadas e enviar sugestões de pauta

  • Facebook
  • Instagram
  • Twitter
  • YouTube

Obrigado por inscrever-se!

@2022 By Jornal Pimenta Rosa

bottom of page