top of page
Foto do escritorPimenta Rosa

Centro de Teatro do Oprimido discute opressão de papéis sociais em peça nesta segunda

Com apresentação gratuita, o espetáculo é fruto do Laboratório CriaDasOprimidas, desenvolvido pelo projeto Teatro das Oprimidas com a direção de Bárbara Santos.



Nesta segunda-feira (21/02), às 10h, o Centro de Teatro do Oprimido através do projeto Teatro das Oprimidas apresenta gratuitamente na Universidade Celso Lisboa “Gêneres”, sua mais recente obra de Teatro-Fórum. Sob a direção de Bárbara Santos - escritora e atriz indicada ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro - e elenco inédito da instituição, a peça debate como a persistência na utilização de um conceito de gênero com estrutura binária pode afetar avanços sociais e promover a intolerância e a violência na convivência cotidiana.

Como aprendemos a desempenhar papéis sociais a partir desse conceito de gênero? Quais mecanismos de “convencimento” ou de coerção são utilizados nos espaços sociais (família, escola, religião, etc.) para colocar cada pessoa em uma das duas caixinhas disponíveis: ele ou ela, azul ou rosa? Como mulheres aprendem a “ser mulheres”? Como homens aprendem a “ser homens”? Como eles aprendem que a linguagem da violência lhes é permitida? Essas são algumas das perguntas que a obra nos instiga a refletir.

Gêneres” é uma produção baseada em Estéticas Feministas com o objetivo de revelar processos sociais por meios estéticos e propor o diálogo interativo entre palco e plateia para buscar meios concretos para transformar a realidade.

Esta produção de Teatro-Fórum é fruto do laboratório CriaDasOprimidas, um espaço de criação artística que visa garantir a efetividade do processo estético, a excelência dos produtos artísticos e a conciliação de ambos como estratégia de formação das mais de 30 artistas que compõem a equipe do projeto Teatro das Oprimidas.

O elenco é formado por Monique Rodrigues, Cachalote Mattos, Ketty Aire, Nlaisa Luciano Gaspar Mesquita, Fernanda Dias, Marcelo Vitor, Manu Marinho, Emanuelle Rosa, Raquel Dias, Maiara Mendonça, Gabriel Horsth, Eloana Gentil, Vivian Condori, Dominique Di Calafrio e Claudia Natalia Giraldo González.

O evento segue respeitando as normas de segurança da OMS contra COVID-19, com limite de pessoas, uso de máscara e álcool em gel. As ações do projeto Teatro das Oprimidas do CTO tem patrocínio da Petrobras e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

Serviço:

Apresentação da peça de Teatro-Fórum “Gêneres”

Quando: 21 de fevereiro – 2ª feira

Horário: 10h

Local: Centro Universitário Celso Lisboa

Rua 24 de Maio, 797 - Engenho Novo - Rio de Janeiro

Grátis

Sobre o Teatro das Oprimidas O projeto Teatro das Oprimidas tem como objetivo geral fortalecer os Grupos Teatrais Populares de TO (Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas), ampliando seus raios de atuação, realizando oficinas de TO para estimular multiplicadoras/res e cenas que mobilizem alternativas transformadoras para a juventude, em espaços populares e institucionais com a metodologia da Estética, do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas. As ações serão distribuídas em municípios da Região Metropolitana, como Duque de Caxias, em comunidades e bairros no entorno da REDUC (Refinaria Duque de Caxias); São Gonçalo e Itaboraí, cidades situadas na área da COMPERJ (Complexo Petroquímico do RJ) e que também fazem parte da APA (Área de Proteção Ambiental de Guapimirim); Niterói; Nova Iguaçu; 6º Maricá; e também no interior do estado, na cidade de Macaé (Região da Bacia de Campos); além do município onde localiza-se a sede do CTO, o Rio de Janeiro. Sobre o Centro de Teatro do Oprimido Centro de pesquisa e difusão que desenvolve a metodologia do Teatro do Oprimido em Laboratórios e Seminários de Dramaturgia, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. O CTO foi dirigido por Augusto Boal ao longo de seus últimos 23 anos de vida e, hoje, sua equipe dá prosseguimento ao trabalho. A filosofia e as ações da instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas como meio da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam a transformação da realidade a partir do diálogo e de meios estéticos.

Comments


bottom of page