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Curso aborda a exploração da mulher brasileira no mundo do trabalho

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • 25 de fev.
  • 2 min de leitura

Formação do Instituto Cultiva discute precarização e empreendedorismo feminino; inscrições abertas até 7 de março


Em celebração ao Mês da Mulher, o Instituto Cultiva, organização não governamental voltada à educação para a cidadania e participação social, em parceria com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP), lança o curso online 'A Mulher Brasileira e o Mundo do Trabalho'. A formação abordará temas como a precarização da mão de obra feminina, a exploração de gênero no capitalismo e o crescimento do empreendedorismo entre as mulheres. As inscrições estão abertas até o dia 7 de março no site do Instituto Cultiva.


O curso ocorrerá entre os dias 10 e 31 de março, sempre às segundas-feiras, das 19h30 às 21h30, pela plataforma Moodle. As aulas serão ministradas pela professora e doutoranda em Sociologia pela UFRGS, Daniela Damion. Segundo a docente, o objetivo da formação é analisar a inserção da mulher no mercado de trabalho e os impactos das políticas neoliberais nas desigualdades de gênero e raça.


'A partir da história das lutas feministas por direitos fundamentais, analisaremos a atualidade do mundo do trabalho, caracterizado pela flexibilidade e precarização, ao mesmo tempo pelo crescimento do empreendedorismo entre as mulheres', explica Daniela.

Dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que as mulheres trabalham, em média, 2,3 horas a mais que os homens por semana, somando empregos formais, afazeres domésticos e cuidados com familiares. Ainda assim, mesmo com um nível educacional mais alto, elas recebem, em média, 78,9% do rendimento dos homens, evidenciando a desigualdade de gênero no mercado.


Com metodologia inspirada no pensamento de Paulo Freire, o curso busca aliar teoria e prática em um ambiente de aprendizado dinâmico. 'Nossa metodologia prioriza um atendimento próximo ao aluno, promovendo momentos de discussões em grupo e interações com convidados externos', destaca Micaela Gluz, coordenadora de Educação do Instituto Cultiva. Ao final da formação, será fornecida certificação emitida pelo IFSP.


A fim de ampliar o acesso ao curso, entre 5 e 10 bolsas serão oferecidas a pessoas em situação de vulnerabilidade socioeconômica, incluindo pessoas trans/travestis, pessoas com deficiência (PCD) e população negra, parda e indígena. O número exato de bolsas será definido conforme a demanda de inscritos.


A professora Daniela Damion também participará do terceiro episódio do podcast Cultiva Cast, disponível no Spotify, no quadro 'Educação em Foco', para discutir as relações e desigualdades de gênero na educação.


A formação terá carga horária de 40 horas e disponibilizará 200 vagas. O curso será oferecido no formato online, com aulas síncronas que ficarão gravadas para acesso posterior. Além das aulas, os participantes terão acesso a materiais complementares, como apresentações em PowerPoint e textos-guia. A taxa de inscrição é de R$ 100.

Para mais informações e inscrições, acesse o site do Instituto Cultiva: https://institutocultiva.com.br/.


 
 
 

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