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Entrevista com Agatha Benks: uma voz de resistência e inclusão

Foto do escritor: Pimenta RosaPimenta Rosa

De Cachoeiro de Itapemirim para a política, Agatha Benks se destaca como uma figura de resistência e luta por um mundo mais justo e inclusivo, levando sua vivência pessoal e militância para o campo político, com o objetivo de promover mudanças significativas na sociedade.




Agora, Agatha se prepara para dar um novo passo em sua jornada: a pré-candidatura ao cargo de vereadora em sua cidade natal pelo Partido Socialismo e Liberdade - Psol. Sua decisão é impulsionada pela vivência diária das desigualdades e preconceitos enfrentados por pessoas trans e travestis, e pela convicção de que sua representatividade é essencial para transformar a realidade dessas comunidades. Com uma trajetória pessoal que reflete as lutas coletivas de muitos, Agatha se posiciona como uma candidata comprometida em dar voz aos marginalizados e negligenciados pela política institucional.


Nesta entrevista, Agatha Benks nos conta sobre sua trajetória pessoal e profissional, a influência de sua identidade na sua decisão de entrar para a política, o papel crucial do Conselho Estadual LGBT em sua formação, e os projetos que ela pretende propor na Câmara Municipal. Ela também destaca como a população pode se engajar e apoiar sua campanha, reforçando a importância da participação ativa de todos na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva.


Você pode nos contar um pouco sobre sua trajetória pessoal e profissional até se tornar pré-candidata à vereadora em Cachoeiro de Itapemirim?

Minha caminhada começou através da arte e cultura há mais de 20 anos em minha cidade, mas foi a militância e o ativismo que sempre me colocaram em um lugar político. Entendo que meu corpo é um corpo de incidência política, o que me ajudou a me organizar e pensar em estratégias afirmativas para combater preconceitos e lutar contra a violação dos direitos humanos.


2. Como sua experiência como mulher negra e trans influenciou sua decisão de entrar para a política?

A experiência de vivenciar na própria pele as mazelas e desigualdades que pessoas trans e travestis enfrentam na sociedade foi fundamental. Na esperança de reduzir essas desigualdades, vejo meu papel como fundamental para a representatividade de vozes que não são ouvidas e pautadas na política.


3. Qual foi o papel do Conselho Estadual LGBT na sua formação política e ativista?

Foi fundamental para compreender a política institucional e saber como se organizar enquanto sociedade civil, no papel de fiscalizar e cobrar políticas públicas para a população LGBTQIPN.


4. Quais são as principais motivações que a levaram a se candidatar ao cargo de vereadora?

A falta de representatividade de mulheres negras e pessoas LGBTQIPN na política.


5. Quais são os principais projetos e iniciativas que você pretende propor na Câmara Municipal para melhorar a qualidade de vida da população LGBT e das mulheres negras?

Pretendo propor projetos de cidadania e inclusão para jovens, mulheres, povos tradicionais e pessoas LGBT que muitas vezes são excluídas das políticas nas áreas de saúde, educação, assistência, cultura e direitos.


6. Como as pessoas podem se envolver e apoiar sua campanha de forma mais ativa?

Todas aquelas pessoas que se identificam com a importância de combater e lutar por um lugar mais inclusivo podem dar voz a grupos e pessoas que ainda são marginalizadas e negligenciadas na política institucional. Isso pode ser feito seguindo nossas redes, contribuindo com nossa campanha e colocando nosso bloco na rua de forma livre e socialista.

 
 

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@2022 By Jornal Pimenta Rosa

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