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Foto do escritorPimenta Rosa

Especialista explica causas de coceira vaginal e reforça importância de cuidados íntimos

Caso de ex-participante de reality show gera repercussão nas redes e traz à tona a necessidade de falar sobre saúde íntima feminina



Nos últimos dias, a ex-participante do reality show A Fazenda 16, Raquel Britto, foi alvo de comentários nas redes sociais devido a um comportamento observado durante o programa: a constante coceira na região íntima. O episódio rapidamente viralizou, reacendendo discussões sobre a importância da saúde íntima feminina, um tema que, apesar de comum, ainda é cercado por tabus e falta de informação.


Segundo a sexóloga Li Rocha, especialista da empresa Rilex, o incômodo enfrentado por Raquel é algo bastante comum entre mulheres e pode ter múltiplas causas, variando de reações alérgicas a condições mais graves. 'Uma das principais causas da coceira vaginal é a alergia provocada por produtos utilizados na higiene íntima, sabonetes ou até mesmo tecidos sintéticos, como calcinhas feitas de material não respirável', explica Rocha.


No entanto, ela alerta que a coceira também pode estar associada a outras condições de saúde, como a candidíase, uma infecção fúngica frequente, além de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), câncer vaginal e até baixa imunidade, que desestabiliza o pH vaginal, facilitando a proliferação de micro-organismos.


Sintomas que vão além da coceira

A coceira vaginal, por mais incômoda que seja, muitas vezes vem acompanhada de outros sintomas que também merecem atenção. Rocha detalha que sinais como vermelhidão, inchaço, placas esbranquiçadas na região, corrimento com odor forte, dor ou queimação ao urinar e pequenas bolinhas na vulva são indícios de que algo mais sério pode estar acontecendo. ''Ao notar qualquer desses sintomas, o recomendado é procurar um ginecologista para fazer uma avaliação mais detalhada', ressalta a especialista.


O tratamento pode variar de acordo com a causa do problema, e vai desde banhos de assento e uso de pomadas antifúngicas, até o uso de antibióticos em casos de infecções bacterianas. 'É fundamental que as mulheres não ignorem esse tipo de desconforto e não hesitem em buscar ajuda médica. Coceiras e outros incômodos na região íntima não devem ser vistos como algo nojento ou vergonhoso, mas como sinais de que o corpo precisa de atenção', afirma Rocha.


Quebrando tabus e cuidando da saúde íntima

Apesar de comum, a coceira vaginal e outros desconfortos relacionados à saúde íntima ainda são tratados como tabu, o que leva muitas mulheres a não discutirem abertamente sobre o tema e, por vezes, a ignorarem a necessidade de tratamento. 'Esse tipo de problema é frequente e pode acontecer com qualquer pessoa, mas muitos ainda evitam falar sobre isso por constrangimento. Tanto homens quanto mulheres devem buscar ajuda médica ao sentir qualquer desconforto na região genital', reforça a sexóloga.


Rocha aproveita para pontuar que a prevenção é sempre o melhor caminho, destacando alguns cuidados diários que ajudam a evitar problemas na região íntima. Entre as principais recomendações estão manter uma boa higiene, evitando o uso de produtos muito agressivos, trocar o absorvente a cada 4 ou 5 horas durante o ciclo menstrual e usar roupas íntimas de algodão, que permitem a respiração da pele. Ela também destaca a importância do uso de preservativos em todas as relações sexuais, como forma de prevenção não apenas contra ISTs, mas também para evitar desequilíbrios no ambiente vaginal, que podem levar a infecções.


A saúde íntima na era digital

Com a ampla disseminação de informações nas redes sociais e o crescente interesse do público em temas ligados à saúde, o episódio de Raquel Britto reacendeu discussões sobre a importância de abordar temas que ainda são pouco falados, como a coceira vaginal. O debate também mostrou como questões relacionadas ao corpo feminino são frequentemente alvo de comentários e julgamentos, o que pode prejudicar a autoestima e a busca por cuidados adequados.


A sexóloga Li Rocha vê esse tipo de discussão como uma oportunidade para promover a conscientização sobre a importância da saúde íntima e incentivar o rompimento de tabus. 'Falar abertamente sobre esses temas é fundamental para que as mulheres saibam que não estão sozinhas e que esses problemas podem e devem ser tratados de forma responsável e profissional', afirma.


Sobre a Rilex

A Rilex, empresa que tem mais de 15 anos de atuação no mercado de preservativos, também reforça a importância de cuidados íntimos. Sendo a única empresa 100% brasileira do setor e localizada em São José dos Campos, a Rilex ocupa hoje o terceiro lugar no mercado nacional de preservativos. Além de oferecer produtos de alta qualidade, a empresa busca educar e conscientizar o público sobre a saúde sexual e íntima, tema que ganha cada vez mais espaço nas discussões sobre bem-estar e qualidade de vida. Para mais informações sobre a Rilex e seus produtos, acesse o site www.userilex.com.br ou o perfil oficial no Linktree.

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