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Fiocruz e Fonatrans apresentam pesquisas sobre saúde e políticas públicas para a população trans negra

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • 6 de fev.
  • 2 min de leitura

Instituto Evandro Chagas e Fonatrans divulgam estudos inéditos que evidenciam desafios e avanços na inclusão social e no acesso à saúde



Nesta sexta-feira (7), a Fiocruz recebe pesquisadores, ativistas e autoridades no Auditório do Museu da Vida, em Manguinhos (RJ), para a apresentação de estudos inéditos sobre a população trans e travesti negra no Brasil. O evento, que encerra as celebrações do Dia Nacional da Visibilidade Trans, será transmitido ao vivo pelo YouTube e contará com mesas de debates, performances artísticas e participação de parlamentares.


Entre os destaques estão os resultados dos projetos HPTN 091 e Brilhar e Transcender (BeT), conduzidos pelo Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), que investigaram o impacto da educação por pares na promoção da saúde de travestis e mulheres trans. Além disso, será apresentada a pesquisa 'Travestilidades Negras: movimento social, ativismo e políticas públicas', realizada pelo Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (Fonatrans/RJ) em parceria com a Fiocruz Piauí. O estudo pioneiro analisa as desigualdades no acesso às políticas públicas da população trans negra no país.


O evento também divulgará os números do Programa Justiça Itinerante, que presta atendimento jurídico à população trans dentro da Fiocruz. Além da programação acadêmica, a cerimônia contará com apresentações culturais de artistas trans negras, performances da cultura ballroom, música e poesia, reforçando a importância da arte e da representatividade na luta por direitos.



Resumo da Pesquisa 'Travestilidades Negras'


A pesquisa 'Travestilidades Negras: movimento social, ativismo e políticas públicas' é um estudo pioneiro que analisa as desigualdades no acesso às políticas públicas enfrentadas por travestis e pessoas trans negras no Brasil. Realizada pelo Fonatrans/RJ, em parceria com a Fiocruz Piauí, a investigação destaca como fatores como racismo, transfobia e desigualdade socioeconômica impactam a vida dessa população.


Objetivos do estudo

✔ Mapear as dificuldades de travestis e pessoas trans negras no acesso a direitos fundamentais, como saúde, educação e assistência social;


✔ Evidenciar o papel do movimento social e do ativismo na luta por inclusão e reconhecimento;


✔ Identificar desafios e avanços na implementação de políticas públicas voltadas para essa população.



Principais pontos

📌 Saúde: Travestis e trans negras enfrentam barreiras no acesso a serviços de saúde, incluindo atendimento especializado e uso de hormonioterapia, muitas vezes oferecido sem acompanhamento adequado.


📌 Educação e Trabalho: O abandono escolar precoce e a exclusão do mercado de trabalho formal reforçam ciclos de vulnerabilidade.


📌 Violência e Segurança: A pesquisa expõe a alta incidência de violência física, psicológica e institucional contra essa população, além da falta de políticas eficazes para sua proteção.


📌 Movimento social e ativismo: Organizações como o Fonatrans desempenham um papel essencial na reivindicação de direitos e na construção de estratégias de resistência.


Conclusão

A pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas mais inclusivas e eficazes para travestis e pessoas trans negras, destacando a importância do ativismo e do fortalecimento de redes de apoio. O estudo também propõe recomendações para garantir maior equidade no acesso a direitos e serviços, visando reduzir as desigualdades estruturais que afetam essa população.


 
 
 

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