França investe na criação de centros LGBTQ+ com fundo de 3 milhões de euros
Para a primeira-ministra Élisabeth Borne, as conquistas obtidas pela comunidade LGBTQ+ precisam ser garantidas e é essencial combater a discriminação
A primeira-ministra da França, Élisabeth Borne, aproveitou um evento em Orleans, em comemoração aos 40 anos de descriminalização da homossexualidade na França, para anunciar novas ações do governo para garantir as conquistas obtidas pela comunidade LGBTQ+ e combater a discriminação. Além de anunciar a criação de um fundo de 3 milhões de euros para a construção de novos 10 novos centros LGBTQ+ e reforçar os 35 existentes em todo o país.
Ela adiantou ainda que vai nomear um embaixador LGBTQ+ no final do ano para defender os direitos desses grupos no cenário internacional. O novo cargo vai coordenar as ações do Ministério das Relações Exteriores do país.
'A proposta desse novo cargo é lutar contra a discriminação à comunidade LGBTQ+ que ainda existe, inclusive na Europa. Vamos promover seus direitos e defender a descriminalização universal da homossexualidade e da identidade trans', explicou Élisabeth.
Em 4 de agosto de 1982, a esquerda francesa retirou do Código Penal as penas impostas para as relações homossexuais, que haviam sido introduzidas pelo regime de Vichy durante a invasão alemã na Segunda Guerra Mundial. Nesse mesmo dia, aconteceu na França a primeira manifestação do Orgulho LGBTQ+ na história do país.
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