Influencer trans elogia abertura da Geração Z em relacionamentos amorosos

Suellen Carey destaca diferenças entre Millennials e Geração Z na aceitação de pessoas trans e levanta discussões sobre diversidade e inclusão.

Em uma postagem recente no Instagram, a influencer trans Suellen Carey abriu espaço para perguntas de seus seguidores sobre suas preferências em relacionamentos amorosos. Em resposta, Suellen revelou que, na maioria das vezes, prefere se relacionar com pessoas da chamada 'Geração Z', destacando a percepção de uma maior aceitação em relação às pessoas trans por parte desse grupo. Comparando com os Millennials, nascidos entre as décadas de 1980 e 1990, Suellen observa uma diferença marcante na mentalidade, descrevendo os Millennials como mais conservadores e menos abertos à diversidade de gênero.

'Quando olho para os Millennials, vejo uma mentalidade conservadora e percebo uma grande diferença com a Geração Z', disse Suellen. 'Gosto de me envolver com os GEN Z porque o diálogo é muito melhor e nós LGBTQIAP+ também nos sentimos mais acolhidos por eles. A mente é mais aberta, eles já nasceram com menos tabus. Tudo isso é muito melhor', acrescentou.

A declaração de Suellen gerou uma onda de concordância entre seus seguidores, muitos dos quais compartilharam experiências semelhantes: 'Também acho os Millennials mais conservadores quando se trata de relacionamento com pessoas trans, a Geração Z é mais disponível nesse quesito', afirmou um dos seguidores.

Com uma audiência de 326 mil seguidores, Suellen Carey não hesita em abordar temas difíceis e essenciais sobre diversidade e inclusão nas redes sociais. Suas palavras continuam ressoando, provocando reflexões mais profundas sobre como diferentes gerações encaram as questões de identidade de gênero.

É importante ressaltar que recentemente, Suellen comentou sobre as dificuldades enfrentadas por pessoas trans na busca por emprego, destacando a seletividade dos Millennials e a necessidade urgente de mudar essa realidade.

'Até neste ponto os Millennials são mais seletivos e dificilmente contratam pessoas trans. Essa é uma realidade que precisamos mudar urgentemente', concluiu Carey.