Influencer trans enfrenta transfobia ao expor rotina como babá na Inglaterra
Suellen Carey, de 36 anos, relata o 'mar' de críticas e preconceitos que enfrenta diariamente ao compartilhar sua vida como babá nas redes sociais. A influencer transsexual busca quebrar estereótipos e reivindicar oportunidades.
Em um relato corajoso, Suellen Carey, de 36 anos, compartilhou os desafios enfrentados como influencer transsexual que atua como babá na Inglaterra. Mesmo buscando completar sua renda de maneira digna, Suellen revela ter se deparado com um 'mar' de críticas e mensagens preconceituosas após começar a compartilhar sua rotina profissional.
Segundo Suellen, a transfobia surge toda vez que ela posta vídeos mostrando seu dia a dia como babá. Entre comentários e mensagens diretas, a influencer se depara com a resistência de algumas pessoas que questionam a ideia de ter uma babá transsexual. Alguns de seus próprios seguidores expressaram opiniões discriminatórias, declarando que não aceitariam a presença de uma cuidadora como ela em suas casas.
Um seguidor chegou a comentar que Suellen nunca conseguiria fazer o papel de uma mulher e cuidar de uma criança. A influencer relembrou o caso da cantora Pepita, destacando que, ao contrário do que aconteceu consigo mesma, Pepita enfrentou preconceito de candidatas à babá por estar no papel de mãe transsexual.
'As pessoas têm esse hábito horrível de colocar todos os transsexuais dentro de uma única caixinha. Depois de muitas experiências preconceituosas que vivenciei na minha vida, fiquei mais forte para aguentar essas críticas, e vou continuar trabalhando como babá e colocando para fora todo esse amor que tenho aqui dentro de mim', desabafou Suellen.
A influencer ressalta a necessidade de oferecer oportunidades iguais a todos, independentemente de sua identidade de gênero. Recentemente, Suellen viralizou ao compartilhar em seu perfil do Instagram uma campanha para o Novembro Azul, destacando a importância do exame de próstata para mulheres trans. Com determinação, ela busca não apenas quebrar estereótipos, mas também promover uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
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