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Foto do escritorPimenta Rosa

Instituto Marielle Franco lança estudo ‘Violência Política de Gênero e Raça no Brasil'

Em agosto de 2023 completaram 2 anos da lei, que tornou crime a violência política contra as mulheres. O estudo é uma reflexão sobre os desafios e conquistas no enfrentamento à violência política.


Um raio-X sobre a Lei que torna crime a violência política contra as mulheres, e os mecanismos de proteção e prevenção à violência política são focos da pesquisa 'Violência Política de Gênero e Raça no Brasil: Dois anos da lei 14.192/2021', lançada nesta segunda-feira (4) pelo Instituto Marielle Franco, em Brasília. De acordo com Lígia Batista, diretora executiva da entidade, o estudo foi entregue nos ministérios das Mulheres, da Justiça e Segurança Pública e na SECOM:


‘Durante a reunião abordamos questões importantes, incluindo a dimensão do racismo e transfobia, bem como a segurança das mulheres negras vítimas de violência política de gênero e raça. Além disso, sugerimos ações conjuntas com a Coordenação de Políticas para a Liberdade de Expressão para combater a desinformação, que desempenha um papel significativo nas ameaças às candidatas, especialmente no ambiente virtual, como já identificamos em nosso estudo de 2020’, disse.


E completou:


‘Não podemos ignorar a importância das grandes empresas de redes sociais nas próximas eleições. Portanto, recomendamos que o Ministério das Mulheres e a Coordenação de Políticas para a Liberdade de Expressão investiguem as boas práticas de outros países e promovam a participação da sociedade civil na criação de propostas para o próximo ciclo eleitoral. Juntas, estamos trabalhando para garantir um ambiente mais seguro e igualitário para todas as mulheres na política’.


Para conhecer a íntegra da pesquisa 'Violência Política de Gênero e Raça no Brasil: Dois anos da lei 14.192/2021' acesse o link <'https://www.violenciapolitica.org/baixe-a-pesquisa2023>.


Ato na Câmara Municipal do Rio



'2 mil dias sem justiça para Marielle e Anderson'. Com essa faixa estendida na escadaria do Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, familiares, amigos e colegas de partido cobraram respostas para o crime contra a ex-vereadora e seu motorista, ocorrido em 2018. A homenagem faz parte de diversas celebrações que vão ocorrer no Complexo da Maré, local de nascimento e início da vida política de Marielle.


‘Cada um desses dias representa uma oportunidade perdida de confrontar a impunidade. Cinco anos é muito tempo de espera. Não haverá democracia plena neste país enquanto esse crime não for solucionado’, afirmou a vereadora Monica Benicio (PSOL), viúva de Marielle.


Benicio promete continuar a luta para que mais vozes corajosas possam ser ouvidas e respeitadas. ‘Convidamos todo mundo para participar da contagem que será postada nas redes sociais, ressaltando o número de dias que passaram sem respostas para esse crime bárbaro’, adiantou.

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