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Foto do escritorPimenta Rosa

Marcas australianas escolhem modelos não binários e sofrem promessa de boicote

A mais recente foi a marca de lingerie de luxo Honey Birdette, que escolheu o modelo e artista burlesco californiano Jake DuPree



Duas grandes marcas australianas foram alvo de discurso de ódio e promessas de boicote por inúmeros consumidores. O motivo foi a escolha de modelos não binários para representar suas marcas. Apesar de todo o barulho causado nas redes, as marcas reafirmaram seu compromisso com a diversidade e a escolha dos modelos.


A primeira a ser criticada foi a icônica marca de biquínis Seafolly, conhecida por campanhas publicitárias glamourosas com algumas das mulheres mais bonitas do mundo, como Gigi Hadid, Shanina Shaik, Lara Worthington, Miranda Kerr e Jesinta Franklin. A marca provocou a ira em muitas pessoas, consumidoras dos seus produtos, ao contratar o estilista Deni Todorovič como embaixador. Todorovič foi designado homem ao nascer, mas se identifica como não binário e transgênero.


Agora a Honey Birdette, conhecida marca de lingerie de luxo, usou o modelo e ator burlesco não binário Jake DuPree como modelo. Quando o ator postos em suas redes as fotos usando a coleção Ruby da empresa, foram inúmeros comentários criticando a empresa. Perfis conservadores no Twitter também repercutiram o caso. Muitos escreveram que boicotariam a marca, pois ela estaria indo na contramão do seu slogan original 'para mulheres, por mulheres', da criadora Eloise Monaghan.


As duas empresas, no entanto, reiteraram o compromisso com o combate ao discurso de ódio e aplaudiram os dois personagens.


'Embora discussões ponderadas e construtivas sejam importantes para impulsionar a cultura, discurso de ódio e bullying não serão tolerados nos nossos canais. Comentários dessa natureza negativa serão excluídos. @jakedupree, você é muito talentoso e tem todo o nosso apoio!', postou a Honey Birdette em suas redes.

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