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Patricia Hill Collins retorna a São Paulo para curso sobre Interseccionalidade voltado ao público LGBTQIA+, negro e indígena

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • 1 de jul. de 2024
  • 2 min de leitura

Ciclo formativo gratuito da ONG Ação Educativa, com apoio do Projeto Seta, oferece formação especial para mulheres negras e indígenas cis, trans e travestis no campo da educação


Patricia Hill Collins, uma das mais influentes pesquisadoras do feminismo negro nos Estados Unidos e no mundo, está de volta a São Paulo para participar de um ciclo formativo organizado pela ONG Ação Educativa, com o apoio do Projeto Seta. Com o tema 'Interseccionalidade em Ação', o curso visa promover uma compreensão aprofundada da interseccionalidade e suas aplicações na educação. A formação, gratuita e aberta ao público, acontecerá nos dias 04 e 11 de julho no formato online, culminando em um encontro presencial no dia 12 de julho com a presença da própria pensadora.


Destinado especialmente a mulheres negras ou indígenas, cis, trans ou travestis, que atuam na educação básica pública ou em espaços não escolares, o ciclo formativo tem vagas limitadas a 20 participantes. Interessadas devem preencher um formulário de inscrição online disponível no site da Ação Educativa, onde também está disponível o edital com os critérios de seleção.


Patricia Hill Collins é referência nas áreas de sociologia e educação, lecionando na Universidade de Maryland, College Park, e chefiando por mais de duas décadas o Departamento de Estudos Afro-Americanos na Universidade de Cincinnati. Autora de obras como 'Pensamento Feminista Negro' e 'Interseccionalidade', Collins compartilhará suas experiências, desde visitas à Ocupação 09 de Julho em São Paulo até momentos de diálogo com educadores.


A interseccionalidade, conceito central no ciclo formativo, refere-se à interligação de diferentes formas de opressão, como racismo, sexismo e classismo. Collins vê a interseccionalidade tanto como ferramenta de análise quanto de intervenção política na luta por justiça social.


'A forma como Patricia constrói o conceito de interseccionalidade dentro da teoria crítica feminista é muito contemporânea e relevante. Ela aborda a interseccionalidade de raça, classe e gênero para destacar as diferentes matrizes de opressão que moldam a 'mulheridade' das mulheres negras', explica Ednéia Gonçalves, coordenadora-executiva adjunta da Ação Educativa.

Os encontros online discutirão o conceito de interseccionalidade no pensamento de Collins. Posteriormente, trabalhos de professores que abordam raça e gênero na educação escolar serão selecionados, permitindo aos responsáveis conhecer Patricia pessoalmente. 'Nossa proposta é que os participantes reconheçam a complexidade das diferentes formas de opressão no cotidiano educacional', destaca Bárbara Lopes, da Ação Educativa.


A Ação Educativa, por meio do projeto Gênero & Educação, tem se dedicado a fortalecer o enfrentamento de desigualdades e violências de gênero na educação, aprofundando a abordagem interseccional que considera como gênero se cruza com dimensões de raça e classe.


Para mais informações sobre o edital, inscrições e seleção de vagas, acesse o site: acaoeducativa.org.br ou entre em contato pelo e-mail generoeeducacao@acaoeducativa.org.br.


 
 
 

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