Políticas diversidade, equidade e inclusão é uma necessidade de negócios
Movimento passa de uma tendência para uma perspectiva do mercado, que busca desenvolver práticas mais amplas para seus negócios
Globalmente, há um forte movimento para que as organizações mudem seu foco de ser apenas centrado no lucro para um tripé sustentável - pessoas, planeta e prosperidade - isso está se tornando não apenas uma mudança desejável, mas um imperativo para o crescimento das empresas. Os incentivos para a adoção da estrutura ESG são indiscutíveis, investidores, acionistas, reguladores, cidadãos, funcionários, parceiros da cadeia de valor e consumidores estão exigindo uma abordagem mais holística e sustentável para fazer negócios que vão além da economia.
Para ilustrar esse cenário, a consultoria e auditoria Deloitte, realizou um levantamento de Diversidade, Equidade e Inclusão (DE&I) nas Organizações 2022, que apontou para uma tendência nessas práticas como fundamental nas estratégias corporativas. Para cerca de 94% das empresas, as políticas adotadas geram benefícios aos negócios e o mesmo índice aponta para o crescimento da inovação. Fora isso, 93% falaram que geram valor aos negócios, 91% que aumentam a retenção de profissionais e 90% pontuaram ainda que essas práticas melhoram a qualidade da força de trabalho.
Os resultados apontam que integrar essas políticas de diversidade, equidade e inclusão são a chave para impulsionar a sustentabilidade em todas as decisões de negócios. E isso significa alinhar as metas de negócios de apenas um método de consumo para um modelo de contribuição mais amplo, pensando justamente em todos os seus stakeholders. O impacto e a influência devem ser medidos em todo o ciclo de vida de causa e efeito dentro de um ecossistema maior.
Para Luana Gabriela, CEO da Tribo, consultoria em desenvolvimento humano e organizacional que apoia a evolução de empresas: 'Não basta apenas atrair a diversidade, mas sim, sustentar um ambiente organizacional capaz de incluir essa diversidade. Isso significa criar e fortalecer um ambiente de segurança psicológica para essa minoria.'
Além disso, o foco primário de consumo econômico da economia linear expôs as organizações a muitas vulnerabilidades externas que podem ameaçar sua sobrevivência. A pandemia revelou as fragilidades dos sistemas e instituições existentes em termos de agilidade e resiliência. Mudar para uma economia circular que combina consumo, impacto de contribuição e influência como a base principal para a existência de negócios é o caminho a seguir. Isso determinará práticas de negócios responsáveis que sejam sustentáveis, equitativas e éticas.
Nenhuma organização pode deixar de abordar os principais desafios mundiais em torno da pobreza, mudança climática, esgotamento de recursos, globalização e mudanças demográficas no funcionamento de seus negócios. A proposta Ambiental, Social e de Governança (ESG) oferece uma oportunidade para acelerar o crescimento da receita, reduzir custos, aumentar a produtividade e o engajamento dos funcionários.
Esse aspecto ajuda a cumprir as conformidades regulatórias e legais e aprimora o investimento e a otimização de ativos. Hoje, o desempenho corporativo, o de investimento e as questões ESG estão intrinsecamente ligados.
'Existe uma transição do modelo de gestão tradicional para uma Nova Economia, que une uma visão centrada nas pessoas e uma responsabilidade do negócio com todo o ecossistema no qual está inserido. Caminhar essa jornada de transição ao lado de especialistas e parceiros estratégicos é vital na diferenciação dos negócios', ressalta a Luana Gabriela, CEO da consultoria Tribo.
A estrutura ESG recomenda que as organizações divulguem anualmente políticas e progressos em matrizes relacionadas a questões sociais, como direitos humanos, direitos trabalhistas, saúde e segurança, discriminação, bem-estar, práticas justas, equidade etc. Portanto, sua adoção faz com que as organizações iniciem uma integração de seus projetos de negócios em direção a uma cultura capacitadora e que torne em um futuro viável, uma integração planejada com políticas DE&I, que ajudará a sustentabilidade tanto do ponto de vista do impacto quanto da influência.
Sobre a Tribo
A Tribo é uma consultoria em desenvolvimento humano e organizacional apoiando na evolução da sua empresa. Por acreditar que todo desafio de negócio é na verdade um desafio de gente, atua apoiando lideranças e times através de jornadas de desenvolvimento, jogos organizacionais, teambuildings e vivências. Com 6 anos de existência, centenas de organizações e milhares de pessoas colaboradoras foram alcançadas através dos projetos. A empresa faz parte do Grupo Anga, holding que desenvolve e investe em negócios lucrativos orientados à geração de impacto socioambiental positivo.
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