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Foto do escritorPimenta Rosa

Rússia declara movimento LGBT internacional como 'organização extremista'

Supremo Tribunal russo proíbe atividades e símbolos LGBTQIA+ no país, atendendo a pedido do Ministério da Justiça.


O Supremo Tribunal da Federação Russa anunciou uma decisão polêmica ao classificar o 'movimento LGBT internacional' como uma 'organização extremista', proibindo suas atividades e impondo riscos legais aos ativistas no país. A medida, baseada em um pedido do Ministério da Justiça, levanta questões sobre direitos humanos e liberdade de expressão na Rússia.


Após uma audiência de quatro horas, realizada a portas fechadas, o juiz Oleg Nefedov determinou a implementação imediata da decisão. O pedido do Ministério da Justiça argumenta que as atividades do 'movimento social LGBT internacional' incluem 'sinais e manifestações de orientação extremista', como incitação ao ódio social e religioso.


A decisão coloca em risco ativistas LGBTQIA+ no país, sujeitos a acusações de participação em atividades de uma organização extremista. A comunidade LGBTQIA+ russa já enfrentava crescente pressão, com restrições legais e censura em diversos setores, incluindo mídia e entretenimento.


A proibição se estende ao uso de símbolos relacionados à comunidade LGBTQIA+, levantando preocupações sobre liberdade de expressão. A Rússia, sob a presidência de Vladimir Putin, tem adotado uma postura conservadora, alegando defender 'valores da família tradicional'. A comunidade internacional condena a decisão, enquanto ativistas enfrentam ameaças e até mesmo a necessidade de deixar o país em busca de segurança.

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