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Foto do escritorPimenta Rosa

Rocinha tem inscrições abertas para seu primeiro Coral LGBTQIA+

Inscrições são gratuitas e aulas presenciais de técnica vocal acontecerão às segundas-feiras, das 19h às 21h, no Centro Municipal de Cidadania Reynaldo de Lamare



A Rocinha prepara seu primeiro Coral LGBTQIA+ e está com inscrições abertas para jovens da comunidade, ou do entorno, que se identifiquem com a comunidade. As inscrições já estão abertas, as vagas são limitadas e as aulas já começam em junho. Segundo o site Fala, Roça, a regência do coro será de Anderson Viera, que deu seus primeiros passos na Escola de Música da Rocinha (EMR) ainda criança e hoje é professor de piano/teclado e de canto coral da instituição. A preparação vocal será de Valéria Corrêa, que está à frente dos coros infantil e de jovens da EMR desde 1995.


Não é necessário ter experiência prévia em música e a escola procura todos os tipos de vozes, bastando que as pessoas tenham disponibilidade para frequentar as aulas. A preferência será para pessoas moradoras da Rocinha ou de comunidades do entorno, além de pessoas que estejam em situação mais acentuada de vulnerabilidade social. E todos os meses haverá convidades para falar sobre direitos humanos, direitos da população LGBTQIA+ e para trocar ideia com os alunos.


Contemplado pelo Fomento à Cultura Carioca (FOCA), da Secretaria Municipal de Cultura da Cidade do Rio de Janeiro, a expectativa dos organizadores é que muito em breve o Coral comece a se apresentar em palcos de todo o país.


Acesse o formulário de inscrição aqui.


Quebrando barreiras


A Escola de Música da Rocinha está quebrando barreiras e promete dar ao Brasil mais um Coral LGBTQIA+, o segundo da América Latina. O primeiro, o Coral Câmara LGBTQIA+ Brasil foi fundado pelo maestro Ettore Veríssimo, em 2017, com apoio da Câmara do Comércio de São Paulo – órgão que é homenageado no nome do grupo. A proposta não só foi bem aceita pelo órgão, mas fez a diferença para que o coral pudesse ter uma estrutura ao longo desses cinco anos: apesar de não destinar verbas públicas, a Câmara ajudou a viabilizar materiais de trabalho e espaços para os ensaios; além de auxiliar na organização e na inscrição do grupo para apresentações.

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