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  • Foto do escritorPimenta Rosa

Acusado de vários crimes, Gabriel Monteiro agora diz que vídeo sobre matar gays é experimento social

O vereador disse que sua proposta era fazer um experimento social de combate à homofobia e rebateu denúncias de assédio sexual e moral



Acusado de estupro e assédio sexual e moral, o vereador bolsonarista Gabriel Monteiro foi ao plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (01/04), para rebater mais uma denúncia: a de homofobia. Dessa vez ele é acusado de postar nas redes um vídeo onde diz que 'é preciso matar gays'. Em sua defesa, ele garantiu que era um experimento social contra a homofobia.


"Ontem [30 de março], saiu um vídeo meu dizendo 'tem que matar gay', 'tem que ter raiva de gay', mas o intuito do vídeo era um experimento social contra a homofobia. É evidente, é claro no vídeo, que existe uma pessoa com um ponto comigo, eu conversando com a pessoa 'olha só, fala essa frase aí para ver se essa pessoa tem um pensamento distorcido, saber se essa pessoa é homofóbica', aí eu chego', explicou Gabriel Monteiro.


O político ainda declarou que "vão distorcer tudo" do conteúdo que ele produziu durante mais de três anos e meio, e o vídeo divulgado anteontem mostra claramente que ele estava combatendo a homofobia.


'Quando a gente faz um experimento social é claro que vão distorcer tudo. São três anos e meio da minha vida, mais de 6 horas, 8 horas por dia gravando. Vão distorcer tudo. E no vídeo é claro que eu estou combatendo a homofobia. Senhores, vejam a injustiça disso. É canalhice, canalhice perversa. Não encontraram uma prova. Me acusaram 13 coisas, não encontraram uma prova com três anos e meio da minha vida gravada com escuta', afirmou.


Mais denúncias no Fantástico


O Fantástico, da TV Globo, neste domingo (03/04) voltou a trazer revelações sobre as denúncias que envolvem o vereador bolsonarista Gabriel Monteiro (Sem Partido), do Rio de Janeiro. Neste domingo, o programa exibiu depoimentos de três mulheres que acusam o parlamentar de estupro.


As três, que tiveram suas identidades preservadas, afirmaram que Monteiro as forçou a manter relações sexuais sem preservativo e que ele chegou usar a arma como forma de ameaçar as vítimas.


Veja outras denúncias contra o vereador


Abuso sexual, estupro e assédio - A Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá abriu um inquérito para apurar a denúncia da ex-assessora de Gabriel Luiza Caroline Bezerra Batista, de 26 anos. Ela trabalhava para os canais do vereador na internet e afirma que algumas situações inconvenientes de que foi vítima estão registradas nos vídeos em que ela ajudava a gravar.


Violação dos direitos da criança - A 2ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Infância e Juventude da Capital instaurou um inquérito para apurar se a menina que aparece em vídeo com o vereador em um shopping teve seus direitos violados. Segundo reportagem da TV Globo, que teve acesso aos vídeos brutos, o vereador diz o que a garota deve falar na gravação.


Vazamento de vídeo íntimo com adolescente - A Polícia Civil abriu um inquérito para apurar o vazamento de um vídeo em que o vereador e uma jovem de 15 anos aparecem mantendo relações sexuais. O político e a família da adolescente procuraram a polícia para registrar o caso. Acompanhada da mãe, a jovem esteve no dia 28 de março na 42ª DP (Recreio). Em depoimento, a adolescente disse que a relação foi consensual, informação repetida pela mãe dela. Contou ainda que o relacionamento entre os dois começou há dez meses e seria de conhecimento de sua família, mas ela afirmou ter dito ao vereador que tinha 18 anos.


Uso de servidores da Câmara Municipal para edição de vídeo e escolta - A 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania da Capital instaurou uma investigação contra Monteiro para apurar se ele usava servidores lotados na Câmara dos Vereadores do Rio, que recebiam dos cofres públicos, para trabalhar na produção de vídeos exibidos em suas redes sociais.

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