top of page
  • Foto do escritorPimenta Rosa

Agência Mosaico e YOUPIX realizam primeira pesquisa com influenciadoras lésbicas no Brasil

Com esse estudo, as empresas buscam dar voz a criadoras de conteúdo lésbicas e gerar dados para o mercado de influência


As profissionais lésbicas da Mosaico: Ju Rangel (Digital PR e Creator Agenciada), Yhevelin Guerin (Sócia e Business Intelligence), Celine Ramos (Diretora de Atendimento) e Rafaelly Alves (Community Manager). Crédito: Renan Gaspar


Traçar um perfil das creators lésbicas, dando visibilidade a esse nicho para que possam estar mais presentes em campanhas com influenciadoras, além de ter um entendimento sobre o conteúdo que elas produzem e sua a relação com as marcas e fornecer ao mercado dados sobre o trabalho dessas influenciadoras. Esses foram os objetivos do estudo realizado pela Mosaico - agência especializada em Marketing de Influência – com apoio da YOUPIX, uma das maiores consultorias de influência da América Latina, e de influenciadores parceiros que auxiliaram na divulgação.


Conhecida por suas pesquisas desbravando o universo de creators LGBTQIAPN+ (2020) e Creators Trans (2021), dessa vez, a Mosaico retorna para falar sobre quem pertence à letra L na sigla LGBTQIAPN+. A pesquisa ficou no ar durante o mês de maio e contou com o mapeamento de 170 nomes. Ao final, foram 115 respostas coletadas revelando que 68,5% residem no Sudeste e que a faixa etária predominante é a de 25 a 35 anos, representando 65,2% do recorte. Além disso, também foi possível conhecer os temas abordados por essa comunidade: 41,3% responderam tratar de temas relacionados ao entretenimento, seguidos de 38% que responderam criar conteúdos relacionados à cultura e história LGBTQIAPN+.


O estudo realizado pela Mosaico em 2020 apontou que 33,3% das criadoras lésbicas não recebiam qualquer tipo de remuneração pelo trabalho de creator. Já nessa amostragem conseguiram ir além desse dado, descobrindo que 71,1% dessas criadoras não possuem um agente ou agência e se auto representam, podendo assim estar fora de bancos de influenciadores e tendo seu acesso dificultado a ações publicitárias.


Das respondentes que já foram procuradas por marcas, 88,3% alegaram maior procura durante o Mês do Orgulho e 38,3% ao mês da Visibilidade e Orgulho Lésbico. Outras datas lembradas estão o Dia da Mulher (38,3%) e Dia dos Namorados (35%). A busca por influenciadoras lésbicas é sazonal, como ressalta essa participante em um comentário anônimo.


‘Nós não existimos apenas no mês do orgulho e não falamos apenas sobre nossas opressões, trabalhamos nas mais diversas áreas e influenciamos as pessoas de diversas formas’.


Os dados coletados nessa pesquisa destacam uma ideia que já não é novidade: criadoras lésbicas sofrem apagamento dentro e fora da comunidade LGBTQIAPN+.


‘Através da pesquisa, queremos dar visibilidade a esse nicho de creators para que elas possam estar mais presentes em campanhas. É importante que as marcas mostrem as vivências de influenciadoras lésbicas com naturalidade ao longo de todos os dias do ano e não só em datas alusivas’, explica a Coordenadora da Pesquisa Yhevelin Guerin, lésbica e sócia da Mosaico.


Já Bia Granja, cofundadora e CCO da YOUPIX, comenta.


‘O futuro da influência é uma cara mais diversa, verdadeira, focada em comunidade e responsabilidade social. Esperamos que essa pesquisa nos ajude a ver cada vez mais marcas criando narrativas que construam relevância cultural e negócios também por meio dessas criadoras de conteúdo’.


Para ter acesso ao resultado da pesquisa, clique neste link.

bottom of page