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  • Foto do escritorPimenta Rosa

Coletivo MaréMoTO realiza única apresentação da peça 'Identidade' no Centro do Rio

O espetáculo aborda o questionamento estético de como corpos negros e LGBTQIA+ são vistos e tratados socialmente



O coletivo MaréMoTO, ligado ao Centro de Teatro do Oprimido(CTO), realiza através do projeto Teatro das Oprimidas, a apresentação da obra de Teatro-Fórum 'Identidade', nesta sexta-feira (30/09), a partir das 17h, na sede do CTO, na Lapa. A peça apresenta o processo da construção de identidade para além de oposições binárias, onde corpos marginalizados pelo modelo heteronormativo-branco se tornam o centro de sua própria história. O espetáculo retrata os desafios e as estratégias de vivência das pessoas negras e LGBTQIA+, protagonistas da luta contra a intolerância, reafirmando existências através do afeto.

O processo é fruto de experiências investigativas com Teatro do Oprimido e o Teatro das Oprimidas, a construção nasce de forma coletiva partindo das urgências do coletivo Utilizando a técnica do Teatro Fórum, o objetivo é fomentar espaços de diálogos com diferentes plateias sobre uma temática pouco visibilizada, construindo possíveis alternativas. O elenco conta com Bruno Santiago, Marcelo Heleno Danta, Nlaisa Luciano e Reni Vigna.

As ações do projeto Teatro das Oprimidas do CTO tem patrocínio da Petrobras e da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO:

Identidade

Data: 30 de setembro

Hora: 17h

Local: CTO - Av. Mem de Sá, 31 - Lapa

Grátis

SOBRE O ESPETÁCULO

Somos Maré, água, ondas, movimentos. Cada integrante é como uma placa tectônica. Nossos movimentos, através do teatro, criam ondas revelando opressões, permitindo a reflexão crítica e desconstruindo ideias enraizadas. Com essa metáfora nasceu o MaréMoTO (Maré em Movimento do Teatro do Oprimido), em 2014 e até hoje carregamos uma história de pertencimento, luta, trajetórias e arte. Integrado por pessoas negras, LGBTQIA+ e faveladas, nossa trajetória é composta por performances e peças teatrais que evidenciam as opressões atravessadas por essas transversalidades.

SOBRE O TEATRO DAS OPRIMIDAS O projeto Teatro das Oprimidas tem como objetivo geral fortalecer os Grupos Teatrais Populares de TO (Teatro do Oprimido e Teatro das Oprimidas), ampliando seus raios de atuação, realizando oficinas de TO para estimular multiplicadoras/res e cenas que mobilizem alternativas transformadoras para a juventude, em espaços populares e institucionais com a metodologia da Estética, do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas. As ações serão distribuídas em municípios da Região Metropolitana, como Duque de Caxias, em comunidades e bairros no entorno da REDUC (Refinaria Duque de Caxias); São Gonçalo e Itaboraí, cidades situadas na área da COMPERJ (Complexo Petroquímico do RJ) e que também fazem parte da APA (Área de Proteção Ambiental de Guapimirim); Niterói; Nova Iguaçu; 6º Maricá; e também no interior do estado, na cidade de Macaé (Região da Bacia de Campos); além do município onde localiza-se a sede do CTO, o Rio de Janeiro. SOBRE O CENTRO DE TEATRO DO OPRIMIDO Centro de pesquisa e difusão que desenvolve a metodologia do Teatro do Oprimido em Laboratórios e Seminários de Dramaturgia, ambos de caráter permanente, para revisão, experimentação, análise e sistematização de exercícios, jogos e técnicas teatrais. O CTO foi dirigido por Augusto Boal ao longo de seus últimos 23 anos de vida e, hoje, sua equipe dá prosseguimento ao trabalho. A filosofia e as ações da instituição visam à democratização dos meios de produção cultural, como forma de expansão intelectual de seus participantes, além da propagação do Teatro do Oprimido e do Teatro das Oprimidas como meio da ativação e do democrático fortalecimento da cidadania. O CTO implementa projetos que estimulam a participação ativa e protagônica das camadas oprimidas da sociedade, e visam a transformação da realidade a partir do diálogo e de meios estéticos.

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