Copiar. Colar. Apagar: a escalada das Leis Anti-LGBT+ na Europa exige resposta imediata
- Pimenta Rosa
- 24 de mar.
- 2 min de leitura
Organizações LGBTQIA+ de cinco países se uniram para reagir estrategicamente, visando impedir o silenciamento de identidades e retroceder direitos

O que começou como um sinal de alerta na Rússia agora se alastra rapidamente pela Europa. Governos de países como Hungria, Bulgária, Geórgia e Itália estão copiando leis anti-LGBTQIA+ que visam proibir discussões sobre gênero e sexualidade, apagando identidades LGBT+ de escolas e mídias e silenciando aqueles que lutam por igualdade. Este não é um movimento isolado; é um ataque estratégico, bem organizado e alimentado por forças anti-LGBT+ determinadas a reverter direitos duramente conquistados.
A próxima vítima? A Romênia já tentou banir discussões de gênero em salas de aula, enquanto a Itália eliminou a ideologia de gênero das escolas. Esses ataques coordenados ameaçam transformar toda a Europa em um palco de retrocessos, empurrando comunidades LGBT+ de volta para as sombras.
Uma Onda de Ódio em Expansão
A situação é alarmante. Na Hungria, em junho de 2021, uma lei proibiu qualquer menção a identidades LGBT+ nas escolas. A União Europeia reagiu levando o caso ao Tribunal de Justiça da UE, declarando que tais leis violam os valores fundamentais europeus. No entanto, é evidente que não é suficiente. Se não houver uma intervenção mais robusta, outros países seguirão o mesmo caminho.
Diante desse cenário sombrio, organizações LGBT+ de cinco países se uniram para reagir estrategicamente e em solidariedade e fizeram um abaixo-assinado. Quando comunidades se mobilizam, as mudanças acontecem. Um exemplo é a Lituânia, onde o Tribunal Constitucional derrubou, no ano passado, uma lei anti-LGBT+ de 15 anos, declarando-a inconstitucional. Esta vitória prova que a resistência funciona — e agora é hora de expandir essa luta.
A União Europeia tem o poder e o dever de intervir, mas para impedir tais avanços, alerta
Stana Iliev, gerente de Campanhas, 'as vozes da comunidade LGBT+ precisam ecoar por todo o continente'. E continua:
'Quando as comunidades se unem, as mudanças acontecem. No ano passado, o Tribunal Constitucional da Lituânia derrubou uma lei anti-LGBT+ de 15 anos, declarando-a inconstitucional. Essa vitória histórica prova que a solidariedade funciona. Agora, é hora de a União Europeia mostrar a mesma determinação em toda a Europa. Um ataque coordenado precisa de uma resposta unida! Vamos lembrar a União Europeia de seu dever de proteger os direitos fundamentais. Cada voz torna nossa demanda mais forte.
Junte-se às comunidades LGBT+ em toda a Europa hoje – assine o abaixo-assinado e pressione a União Europeia a não permanecer em silêncio!, reforça Stana Iliev.
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