Corações (e contratos) em risco: flertes e traições ganham espaço entre reuniões e cafés
- Pimenta Rosa
- há 3 dias
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Entre segunda e sexta, a infidelidade corporativa dá as cartas: 88% dos encontros extraconjugais acontecem durante a jornada de trabalho.

Entre reuniões, prazos e planilhas, surgem olhares, desejos e segredos. Uma pesquisa realizada pelo aplicativo de encontros não monogâmicos Gleeden expôs um lado pouco comentado, mas cada vez mais evidente, das relações profissionais: 69% dos trabalhadores brasileiros já se sentiram atraídos por colegas, e boa parte deles, especialmente os homens (62%), não hesitou em transformar a tensão em flertes concretos.
Em meio às celebrações do Dia do Trabalho, que acontece amanhã, 1º de maio, o levantamento revela que a rotina corporativa vai além das metas: 78% dos usuários brasileiros do aplicativo acessam plataformas de encontros amorosos durante o expediente. O trabalho, para muitos, tornou-se o novo território da tentação.
'Os desafios compartilhados e a convivência diária aproximam os profissionais, gerando laços que podem facilmente extrapolar a amizade', analisa Silvia Rubies, diretora de marketing do Gleeden para a América Latina. Segundo ela, a preferência é clara: 88% dos encontros extraconjugais acontecem entre segunda e sexta-feira, durante horários de almoço, saídas para reuniões externas ou discretos encontros pós-expediente.
O ambiente profissional revela estatísticas surpreendentes: 27% dos brasileiros afirmam já ter tido relações sexuais com colegas de trabalho. Entre eles, 50% se envolveram com membros da própria equipe, 29% com profissionais de outros setores e 13% viveram romances proibidos com superiores hierárquicos.
Ao expor o lado mais íntimo da dinâmica corporativa, a pesquisa também propõe uma reflexão: que tipo de conexão os profissionais têm buscado nas rotinas cada vez mais exigentes?
'O tema da infidelidade no trabalho pode servir como um ponto de partida para discussões mais amplas sobre desejo, rotina e satisfação, tanto pessoal quanto profissional. Entender esses comportamentos pode ajudar empresas e indivíduos a construírem relações mais autênticas, refletindo sobre limites, escolhas e o que realmente esperam de suas conexões no dia a dia corporativo', conclui Silvia.
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