top of page
  • Foto do escritorPimenta Rosa

Homenagem a Paulo Gustavo, em Niterói, gera críticas de ativistas de movimentos LGBT

O Centro de Cidadania LGBT Metropolitana Leste I, batizado com o nome do jovem gay Alexandre Ivo, assassinado em 2010, em São Gonçalo, passou a levar o nome do ator



Ativistas do Movimento LGBT de Niterói (RJ) fizeram, no dia 17 de Maio, quando se comemora o Dia Internacional de Combate à Homofobia, um ato contra a mudança do nome do Centro de Cidadania LGBT Metropolitana Leste I para Centro de Cidadania LGBT Paulo Gustavo. Eles tiveram apoio do movimento nacional, que criticou o apagamento do jovem gay assassinado em São Gonçalo, em 2010, Alexandre Ivo. O programa Rio Sem LGBTIfobia, do governo fluminense, responsável pelo espaço, defendeu-se e acusou o movimento niteroiense de mentir.


Em nota, o órgão frisou que o nome do Centro nunca foi Alexandre Ivo, que era apenas patrono do lugar e cuja placa em homenagem continua visível no Centro de Cidadania.


Em nota pública, o Grupo Cores da Vida falou de desrespeito à família de Alexandre Ivo. Eles afirmaram que a mudança é o apagamento da memória do rapaz, que além de ter a placa retirada do espaço, não tiveram sequer o cuidado de convidar sua família ou movimentos sociais da cidade, que lutam pela memória dos que foram vitimados pela LGBTIfobia.


'Depois que fizemos uma denúncia pública, passamos a ouvir malabarismos políticos na tentativa de justificar esse absurdo que a nosso ver não passa de oportunismo flagrante e de muito mau gosto', pontuou o grupo.


A Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT) também fez declarações sobre o episódio qualificando=o como triste disputa de visibilidade entre Alexandre e Paulo Gustavo.


'É cruel usar um de nós para fazer apagamento de outro. Fica aqui nosso repúdio a este ato inadmissível da atual gestão, e o nosso total apoio à família de Alexandre Ivo', concluiu a ABGLT.

3 visualizações
bottom of page