Surrealismo Sonoro no CCJF: Malta, Suzano & Meirelles reinventam a música ao vivo

Pimenta Rosa
há 60 minutos
2 min de leitura

Com influências que vão do jazz ao afro-eletro-brasileiro, trio de mestres apresenta shows imperdíveis nos dias 13 de maio e 16 de setembro no Centro Cultural Justiça Federal

Prepare-se para uma experiência musical que desafia rótulos e reinventa o conceito de improvisação e originalidade. O trio Malta, Suzano & Meirelles, formado por três nomes de peso da cena instrumental brasileira — Carlos Malta, Marcos Suzano e Alex Meirelles — sobe ao palco do Centro Cultural Justiça Federal (CCJF), no coração da Cinelândia, para dois shows que prometem ser verdadeiros mergulhos em um universo sonoro inédito. As apresentações acontecem nos dias 13 de maio e 16 de setembro de 2025, às 19h.

Unindo mais de três décadas de amizade e colaborações esporádicas, o trio constrói agora uma linguagem musical própria e ousada. 'Um som originário', define Carlos Malta, multi-instrumentista que domina nada menos que 27 instrumentos de sopro. 'Novidades musicais que unem o afro-eletro-acústico mix', destaca o tecladista e programador Alex Meirelles. Já o percussionista Marcos Suzano, mestre no pandeiro e na exploração eletrônica de timbres, resume: 'Criatividade momentânea'.

O resultado? Uma proposta que une música surrealista e espontânea, onde notas inesperadas se encontram para criar atmosferas únicas — como se o jazz experimental, a música regional brasileira, a eletrônica contemporânea e a erudição clássica resolvessem coexistir no mesmo palco, em plena harmonia e constante reinvenção. O trio transforma o cotidiano em música. Há espaço para samplers, sintetizadores, sopros exóticos e ritmos ancestrais. Tudo isso em um espetáculo que nunca se repete, onde o improviso é ferramenta de expressão e não de acaso.

Sobre os músicos:

Carlos Malta é reconhecido como um dos maiores sopristas do mundo, virtuose reverenciado por Hermeto Pascoal. Sua brasilidade profunda cruza fronteiras e transforma cada performance em um ato de transcendência sonora.
Marcos Suzano, autodidata no pandeiro e pesquisador da sonoridade afro-brasileira e eletrônica, já dividiu palco com Sting, Gilberto Gil, Lenine e Ney Matogrosso. É um criador de ritmos raros e texturas inovadoras.
Alex Meirelles alia sua formação erudita à vivência com ritmos afro-brasileiros e com mestres como Paulo Moura. Compositor, arranjador e tecladista, já gravou mais de 60 discos e atuou ao lado de nomes como Nara Leão e Cidade Negra.