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Anderson Vieira: da Rocinha ao Theatro Municipal, uma voz que ecoa inclusão e diversidade

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • 9 de set.
  • 2 min de leitura

Aos 26 anos, o regente do Coro LGBTQIA+ da Rocinha e pesquisador da UFRJ transforma a música em ferramenta de resistência, educação e acolhimento às juventudes periféricas e LGBT+

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Da favela da Rocinha ao palco do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Anderson Vieira, 26 anos, construiu uma trajetória inspiradora que une arte, educação e inclusão. Regente coral, cantor, pesquisador e educador musical, ele se tornou referência em projetos sociais que acolhem crianças, jovens e artistas em vulnerabilidade social, sempre com um olhar atento à diversidade.


Formado em Licenciatura em Música e atualmente bacharelando em Regência Coral na UFRJ, Anderson também coordena pedagogicamente iniciativas na Pequena África e em comunidades cariocas. Sua pesquisa de mestrado em Processos Criativos, dedicada a coralistas trans, reafirma seu compromisso com a inclusão de pessoas LGBT+ na música e nos espaços de criação artística.


“Tudo é uma questão de oportunidades no mercado de trabalho e na educação. Se depender de mim, vão se abrir cada vez mais as portas para a formação musical na infância e juventude, enfrentando preconceitos e revelando as potências do nosso povo favelado, LGBT+ e afrodescendente”, afirma o maestro.

Atualmente, ele está à frente do Coro LGBTQIA+ da Rocinha, além de integrar o corpo estável do Coro do Theatro Municipal. Mas seu trabalho vai além do palco: Anderson contribui para uma educação integral, que envolve também acessibilidade, apoio social e atendimento psicológico, em parceria com instituições como a Escola de Música da Rocinha (EMR) e a Escola Olodum Rio, localizada no MUHCAB, na Gamboa.


As duas escolas, onde atua como regente e coordenador pedagógico, estão com inscrições abertas para aulas gratuitas, sujeita a lotação das vagas pelo link @escolaolodumrio ou contato pelo Whatsapp (21) 97521-7552. Na EMR, crianças e jovens de 5 a 17 anos podem aprender instrumentos como violino, cavaquinho, harpa, piano, flauta, entre outros, além de canto coral e teoria musical. Já a Escola Olodum Rio segue a pedagogia antirracista da histórica instituição baiana, oferecendo aulas de percussão samba-reggae, dança afro, canto coral e formação de lideranças afrodescendentes.


A missão de Anderson é clara: usar a música como uma ferramenta de transformação social. Sua história mostra que o canto coletivo pode ser também um canto de resistência, inclusão e celebração da diversidade:


"A Escola Olodum Rio é a mais recente escola afrocriativa que referencia e reverencia a pedagogia antirrascista da Escola Olodum Salvador, trazendo para a Pequena África no Rio de Janeiro, a filosofia, a tecnologia e a ancestralidade da Escola Olodum. Atualmente, oferecemos aulas de Percussão Samba-Reggae, Dança Afro e Canto Coral, além da Formação de Lideranças Afrodescendentes que compõe a metodologia Olodum de combate ao racismo com ações voltadas para letramento racial. Nossa Escola atende o público de 10 a 29 anos e as aulas acontecem no Museu da História e Cultura Afro-brasileira RJ (MUHCAB)", finaliza Anderson.

 
 
 

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