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Festival do Rio 2025 consagra o cinema da diversidade: Prêmio Felix celebra narrativas LGBTQIAPN+ e reafirma pluralidade nas telas

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • 13 de out.
  • 3 min de leitura

Encerrando sua 27ª edição no Cine Odeon, o Festival do Rio destacou a força do cinema brasileiro contemporâneo com a entrega do Troféu Redentor e do Prêmio Felix, que reafirma o compromisso histórico do evento com as vozes e identidades LGBTQIAPN+ no audiovisual.


Foto divulgação: Christian Rodrigues
Foto divulgação: Christian Rodrigues

O Festival do Rio 2025 encerrou sua 27ª edição neste domingo (12) em clima de celebração e representatividade, com o anúncio dos vencedores do Troféu Redentor da Première Brasil e do Prêmio Felix, dedicado às obras com temática LGBTQIAPN+. A cerimônia, realizada no tradicional Cine Odeon – Centro Cultural Luiz Severiano Ribeiro, reuniu cineastas, elencos, equipes técnicas, jornalistas e convidados, em uma noite que reafirmou o papel do festival como um dos principais espaços de diversidade e inovação do cinema nacional e internacional.


Com apresentação dos atores Clayton Nascimento e Luisa Arraes, a cerimônia foi marcada por discursos emocionados e aplausos calorosos. O Troféu Redentor, criado para valorizar a excelência da produção brasileira, premiou as obras que mais se destacaram nas mostras Competição Principal e Novos Rumos, incluindo o retorno do voto popular, ausente nos últimos anos.


Entre os grandes vencedores, Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães, levou o prêmio de Melhor Longa de Ficção, enquanto #SalveRosa, de Susanna Lira, conquistou o Voto Popular. Apolo, dirigido por Tainá Müller e Ísis Broken, foi eleito Melhor Documentário, e Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins, recebeu o Prêmio Especial do Júri, reforçando o olhar sensível do festival para temas sociais e políticos contemporâneos.


Mas o grande símbolo da noite foi o Prêmio Felix, criado em homenagem ao pioneirismo do cinema LGBTQIAPN+ e nomeado em alusão ao clássico personagem do filme Felix, o Herói Gay, marco de representatividade na sétima arte. O Felix de Melhor Filme Brasileiro foi para Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher, dupla conhecida por narrativas delicadas sobre afetos e identidades queer.


O prêmio de Melhor Filme Internacional foi entregue à produção australiana A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough Hobb, uma irreverente ficção científica sobre amor e pertencimento. Já o título de Melhor Documentário ficou com Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro, que retrata com lirismo a vida e a memória da comunidade LGBTQIAPN+ no Rio.


O Prêmio Especial do Júri foi concedido à produção francesa Me Ame com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambe, pelo retrato poético das relações afetivas entre pessoas trans.





Confira todos os vencedores do Festival do Rio 2025.


PRÊMIO FELIX

Melhor Filme Brasileiro

Ato Noturno, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher

Melhor Filme Internacional 

A Sapatona Galáctica (Lesbian Space Princess), de Leela Varghese e Emma Hough Hobb

Melhor Documentário

Copacabana, 4 de Maio, de Allan Ribeiro

Prêmio Especial do Júri

Me Ame Com Ternura (Love Me Tender), de Anna Cazenave Cambe



PREMIÈRE BRASIL: COMPETIÇÃO PRINCIPAL

Melhor Longa-metragem de Ficção

Pequenas Criaturas, de Anne Pinheiro Guimarães

Melhor Longa-Metragem de Ficção: Voto Popular

#SalveRosa, de Susanna Lira

Melhor Direção de Longa-Metragem de Ficção

Rogério Nunes, por Coração das Trevas

Melhor Atriz 

Klara Castanho, por #SalveRosa

Melhor Ator

Gabriel Faryas, por Ato Noturno

Melhor Longa-Metragem Documentário 

Apolo, de Tainá Müller e Ísis Broken

Melhor Longa-Metragem Documentário: Voto Popular

Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins

Prêmio Especial do Júri

Cheiro de Diesel, de Natasha Neri e Gizele Martins

Melhor Direção de Documentário 

Melhor Atriz Coadjuvante

Diva Menner, por Ruas da Glória

Melhor Ator Coadjuvante 

Alejandro Claveaux, por Ruas da Glória

Melhor Roteiro 

Filipe Matzembacher e Marcio Reolon, por Ato Noturno

Melhor Fotografia

Luciana Baseggio, por Ato Noturno

Melhor Direção de Arte

Claudia Andrade, por Pequenas Criaturas

Melhor Montagem 

André Finotti, por Honestino

Melhor Som 

Ariel Henrique e Tales Manfrinato, por Love Kills

Melhor Trilha Sonora Original

Plínio Profeta, por Apolo

Melhor Figurino

Renata Russo, por #SalveRosa

Melhor Curta-Metragem (ex aequo)

Sebastiana, de Pedro de AlencarO Faz-Tudo, de Fábio Leal


PREMIÈRE BRASIL: NOVOS RUMOS

Melhor Longa-Metragem

Uma Em Mil, de Jonatas Rubert e Tiago Rubert

Melhor Longa-Metragem: Júri Popular

A Herança de Narcisa, de Clarissa Appelt e Daniel Dias

Melhor Direção

João Borges, por Espelho Cigano

Melhor Atriz

Ana Flavia Cavalcante e Mawusi Tulani, por Criadas

Melhor Ator

Márcio Vito, por Eu Não Te Ouço

Menção Honrosa de Melhor Atriz

Docy Moreira, por Espelho Cigano

Prêmio Especial do Júri

Nada a Fazer, de Ângela Leal e Leandra Leal

Melhor Curta-Metragem

Ponto Cego, de Luciana Vieira e Marcel Beltrán

Menção Honrosa

Os Arcos Dourados de Olinda, de Douglas Henrique




 
 
 

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