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Mpox: a transmissibilidade e o aumento de casos no Brasil

Foto do escritor: Pimenta RosaPimenta Rosa

Com o surto declarado emergência global pela OMS, especialistas alertam para o risco de transmissão da mpox durante relações sexuais e a necessidade de medidas preventivas.



Apesar de ter sido identificada pela primeira vez em 1970 na República Democrática do Congo, a mpox, também conhecida como varíola dos macacos, voltou ao centro das atenções nos últimos meses. O recente surto da doença na África levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declará-la uma emergência de saúde pública global. Altamente contagiosa, a mpox levanta dúvidas sobre sua transmissão sexual.


Segundo Li Rocha, sexóloga da Rilex - empresa do ramo de preservativos-, o vírus pode ser transmitido pelo contato direto com a pele ou lesões infectadas. 'A mpox é sexualmente transmissível e pode se espalhar por qualquer contato próximo, como beijos, toques, sexo oral, penetração vaginal, anal, além das gotículas respiratórias liberadas durante o contato prolongado', explica a especialista.


A OMS reforça que indivíduos com múltiplos ou novos parceiros sexuais estão mais vulneráveis à infecção. No entanto, ainda não se sabe se o vírus pode ser transmitido por fluidos como sêmen ou secreções vaginais. “A orientação é evitar qualquer contato íntimo caso haja sintomas como febre alta, lesões e erupções na pele. Além disso, embora os preservativos não ofereçam proteção total contra a mpox, podem reduzir o risco ao limitar o contato com lesões genitais ou fluidos corporais", alerta Li Rocha, lembrando que as erupções podem surgir em áreas pouco visíveis, como boca, garganta, genitais e região anal.


No Brasil, o número de casos também chama atenção. De janeiro a agosto deste ano, foram confirmados ou considerados prováveis 945 casos de mpox, superando os 853 registrados ao longo de todo o ano passado, segundo dados do Ministério da Saúde. Para Li Rocha, o aumento ressalta a importância da prevenção.


'Sem um tratamento específico disponível e com a vacina sendo liberada apenas para alguns grupos, é essencial evitar o contato com infectados, manter a higienização correta das mãos, usar máscara e garantir ambientes ventilados', conclui.


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