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  • Foto do escritorPimenta Rosa

Representantes do movimento LGBTI+ se reuniram com o presidente do Senado Federal

Na pauta, uma maior participação do legislativo para assegurar direitos como adoção e criminalização da homofobia, além da criação de uma frente parlamentar



Representantes do movimento LGBTI+ se reuniram com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para reivindicar apoio aos projetos em tramitação no Congresso Nacional que asseguram direitos para comunidade, com a criação de uma frente parlamentara mista que daria força à tramitação de projetos até então parados. Nas redes sociais, o parlamentar registrou o encontro, afirmando que ‘foram apresentados temas que a comunidade entende serem prioritários para a defesa de direitos e da promoção de conquistas aos integrantes’.


Para Isis Florescer, representante da Secretaria da Mulher e Direitos Humanos de Maceió e do Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros, o Legislativo é fundamental na garantia de conquistas de apoio e proteção à comunidade, esclarecendo que essas conquistas foram obtidas pelo viés jurídico, pelo Supremo Tribunal Federal.


‘A gente quer que o Legislativo, o Executivo possam se somar e garantir essas conquistas. Mas a gente precisa ter lei, ter força de lei, para que a sociedade possa se comprometer a respeitar essas pautas, como casamento civil, o reconhecimento da identidade de gênero das pessoas trans, a questão da adoção por famílias LGBTs. Então são essas conquistas que a gente quer garantir, que o estado brasileiro reconheça através do Senado e da Câmara dos Deputados'.


Já Matuzza Sankofa, que trabalha com pessoas trans e em situação de rua em São Paulo, explicou que a criação de uma Frente Parlamentar Mista iria fortalecer a discussão sobre temas da comunidade LGBTI+ no Congresso Nacional.


‘No intuito de fazer com que essa frente seja mista e que a gente consiga nos próximos períodos aprovar os projetos de lei que a gente tem aqui em Brasília, relacionados à população LGBT. A gente veio pela luta do Estatuto das Famílias, pela aprovação da criminalização da homofobia, da LGBTfobia. Estamos aqui lutando pelas pautas da comunidade LBGT, que historicamente é a mais violentada dentro desse país, com expectativa de vida muito baixa.’


Participaram também da reunião: a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP); Toni Reis, presidente da Aliança Nacional LGBTI+; Amanda Souto Baliza, representante da ABRAFH (Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas); Lucas Siqueira, integrante da Rede Gay Latino; Renato José Matos Viterbo, representante da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo; Bruna Ravena, representante, e Silvia Helena, integrantes do Fórum Nacional de Gestoras e Gestores LGBT.



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