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Milton Cunha é nomeado reitor da primeira universidade dedicada ao Carnaval no mundo

  • Foto do escritor: Pimenta Rosa
    Pimenta Rosa
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

Referência na cultura popular, carnavalesco assume liderança da Universidade Livre do Carnaval de Maricá, que une arte, formação acadêmica e economia criativa em um projeto pioneiro no país



A cidade de Maricá dará um passo inédito no reconhecimento da maior festa popular do Brasil como patrimônio de saber, arte e desenvolvimento econômico. Nesta sexta-feira (16), o carnavalesco, cenógrafo e comentarista Milton Cunha será nomeado reitor da Universidade Livre do Carnaval de Maricá, instituição pioneira no mundo totalmente dedicada ao estudo e à cadeia produtiva do Carnaval.


A cerimônia de nomeação acontecerá às 19h na quadra da escola de samba União de Maricá, também palco da inauguração da sede da universidade. A iniciativa é da Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Cultura e das Utopias, em parceria com a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar) e o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM).


Com sólida formação acadêmica — mestrado e doutorado em Letras, além de pós-doutorado em História da Arte pela UFRJ —, Milton Cunha alia conhecimento teórico e prática artística ao longo de décadas de atuação no Carnaval carioca. Agora, assume a missão de consolidar a nova universidade como um espaço de excelência para a formação em áreas como cenografia, produção cultural, figurino, artes visuais, comunicação e gestão da economia criativa.


A reitoria da instituição será colegiada. Dividem a função com Milton nomes que expressam a diversidade e a força histórica do Carnaval brasileiro: Antônio Carlos dos Santos, o Vovô do Ilê, fundador e presidente do bloco afro baiano Ilê Aiyê; e Evelyn Bastos, rainha de bateria da Estação Primeira de Mangueira e ativista da cultura negra.

Lançada oficialmente em janeiro de 2025, a Universidade Livre do Carnaval de Maricá já nasce com vocação para se tornar um centro de referência nacional e internacional.


Com previsão de ofertar mais de 60 cursos livres e técnicos, a universidade também se prepara para, futuramente, oferecer graduações voltadas à arte e à gestão do Carnaval. Além disso, será sede da Rede Brasileira de Estudos do Carnaval (REBECA), destinada à pesquisa acadêmica sobre o tema.


O município, que já possui uma escola de samba com seu nome, afirma-se como território de valorização da cultura carnavalesca não só na arte, mas também na formação profissional, qualificada e popular — um marco simbólico e estrutural para o futuro do Carnaval como política pública.


'Vamos consolidar a Universidade como referência nesta tradição autêntica da cultura popular brasileira, sendo reconhecida pela qualidade acadêmica e pela contribuição efetiva na economia criativa circular e no desenvolvimento humano', afirmou o secretário de Cultura e das Utopias de Maricá, Sady Bianchin.



 
 
 

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